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O crédito imobiliário é um dos recursos mais procurados quando as pessoas decidem adquirir um imóvel, justamente pela possibilidade de parcelamento do valor integral ou parcial da casa ou apartamento desejado.

Os tipos de financiamento

Entre as possíveis opções para financiamento existe o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) que utiliza como base o FGTS e a caderneta de poupança e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) que possibilita realizar financiamentos de imóveis com valor a partir de 1 milhão e meio de reais, sendo possível a aquisição por pessoas físicas ou jurídicas.

Para efetuar o pagamento das modalidades de financiamento imobiliário há três tipos principais de parcelas: a Tabela Price, SAC e SACRE. Sendo a primeira, Tabela Price, baseada no parcelamento a longo prazo, com parcelar de valor fixo e os mesmos valores de juros de financiamento do início ao fim do processo. A segunda opção, o SAC, funciona através do parcelamento com valores decrescentes ao longo do financiamento, ocorre a redução dos juros sobre o valor da amortização e do saldo devedor.

A terceira opção, o Sacre se dá através do pagamento de parcelas com valores variáveis (as iniciais são maiores do que as finais), mas que possibilita descontos no pagamento total. A cada ano o valor a ser pago é calculado a partir do saldo devedor correspondente, reduzindo os juros.

O mercado

Atualmente, as novas tecnologias têm sido grandes aliadas do setor imobiliário, pois estão ajudando a seguir com seu crescimento, principalmente no cenário atual de pandemia. As plataformas virtuais aparecem como grandes aliadas para facilitar os processos de procura e aquisição, que antes eram mais burocráticos.

Desde o início de 2021 se fala com boas perspectivas sobre o assunto, já que o ano começou com a taxa básica de juros, a Selic, em uma mínima histórica de 2%, o que facilitou a tomada de crédito. Ao longo dos últimos meses, essa porcentagem veio aumentando, pois aconteceram reajustes e a taxa chegou a 3,5% no mês de Maio. Mesmo com essas variações, não é novidade essa procura pelo crédito.

A reportagem “Financiamento imobiliário impulsiona as vendas e pode bater recorde em 2021”, do Money Times, demonstra que, essa crescente não é algo que surgiu agora. Segundo os dados da reportagem, de 2019 para 2010 houve um aumento de quase 60% no crédito imobiliário, chegando a um recorde histórico.  Neste ano de 2021, o cenário parece ainda mais favorável, a previsão é de R$ 160 bilhões – quase R$ 40 milhões acima do valor financiado em 2020 –, com tendência a bater um novo recorde, mesmo diante do cenário de pandemia. A explicação é que a queda dos juros facilitou esse crescimento.

Outras possibilidades apontadas na matéria provenientes da pandemia foram: o crescimento da poupança das famílias mais ricas, que passaram a economizar gastos com fora de casa; a procura por imóveis fora das grandes cidades e a aquisição de imóveis para alugar e fazer uma renda extra.